Resenhas






Aniversario dos Carrascos moto clube (Guarulhos e Tremembé, SP)

A.A.BANCO DO BRASIL — TREMEMBÉ — SP

19 de agosto de 2007

 

Banda: STEELGODS (HEAVY METAL — Taubaté — SP)
Vocal: Nelson Bonito, Baixo e Vocal: Fabrício, Guitarra: Elton Felipe, Bateria: Saulo Eduardo, Teclado: Matheus Lisboa
Início: 14h30min — Término: 16h00min


A festa foi um encontro de Motoqueiros de Guarulhos e Tremembé e estava com bastante gente (não necessariamente que curtam Heavy Metal) mas que mesmo quem não curte aderiu à garra dos rapazes do STEELGODS. A banda STEELGODS tem seu som calcado no Heavy Metal Tradicional, com muitos solos de guitarra que o Elton conhece e muito (solos arrasadores e com uma levada própria) mostrando em vários momentos certa dose de virtuosismo (no melhor sentido possível). Nelson (V) com bastante atitude junto ao público e com uma voz muito boa (como eu disse antes, mesmo quem não curte o estilo estava elogiando) levou muito bem a apresentação. Fabricio (B/V) é ótimo mesmo, porque conheço muitos caras que tocam baixo e também destroem no vocal e este realmente é mais um que pode se juntar a uma extensa lista (Lemmy do Motorhead / Genne Simmons do Kiss e outros). Quando falo assim, pode parecer puxasaquice, mas, repito, quem me conhece sabe muito bem que sou imparcial quando se trata de falar sobre Metal, e o que eu disse é real “O cara é bom mesmo, tanto no baixo quanto no vocal”. Não estamos desmerecendo o Vocal da Banda Nelson, pois as duas vozes são importantes nesta Banda, e esse garoto Nelson (é o mais novo da Banda, com 18 anos) tem muito para mostrar ainda. Nas baquetas e pedaleira, o Saulo não deixou por menos, e mostrou que estava ali para tocar e deixar o pessoal até com dor no pescoço quando tentávamos seguir banggeando. Nos teclados, o Matheus (segundo mais jovem da Banda, com 19 anos) mostrou que, além de tocar muito bem, também tem algo que é muito difícil de se ver no meio metálico com um tecladista, que é ficar agitando o tempo todo (não é nada fácil fazer isso e tocar ao mesmo tempo). Mesmo não tendo gravado nenhum trabalho, eles já tem várias músicas próprias, e tocaram algumas no show. O pessoal conhece e acompanha a banda, onde quer que eles se apresentem (tem uma leva de fãs que acompanham eles). Os componentes da banda são bem jovens (idade varia de 18 até 25 anos) mas se mostraram bastante profissionais. Banda em ascensão no meio underground do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. “Estaremos entrando em estúdio em breve para gravar nossa primeira Demo, por enquanto estamos ensaiando, porque queremos mostrar o melhor do STEELGODS para todos” me dizem. “Vocês já estão mostrando, e muito bem,” digo eu, e me comprometi com a banda de apoiá-los para entrarem em estúdio para gravar ainda neste ano.


(Durante esta entrevista, após o Show, foram convidados a voltar ao palco e a tocar de novo um pouco mais tarde). Só que essa é outra história, pois tive que vir embora para fazer meu programa na rádio (eu só fui lá para assistir o STEELGODS) e voltei muito contente.
RobertoMadMetal






Steelgods: paulistas estreiam com álbum distópico e diverso
Por: Victor de Andrade Lopes
Postado em 08 de junho de 2022

Fiquei sabendo deste sexteto paulista ao fuçar casualmente as redes sociais de sua assessoria de imprensa e fiquei impressionado com o primeiro contato que tive com seu som direto, pesado e muito bem-produzido. Quantas bandas você já descobriu de maneiras tão aleatórias como esta?
Mas enfim, este som nos é apresentado na forma da estreia batizada como Olitizack – nome do personagem que protagoniza a trama distópica que também é retratada num livro paralelo ao álbum.

E neste discão da porra, aprendemos que o metal do Steelgods é essencialmente “básico”, mas sempre acaba “escapando” para alguma sub-vertente. É um pouco de gótico em “In the Abyss”, um pouco de oriental em “Mandragora”, um pouco de sinfônico/medieval em “Farewell Song”, “Ballet of the Blinds” e “The Thief” e bem power em “The Dream” e “Five Springs”.

Sendo esta uma estreia, não dá para dizer agora que direcionamento a banda vai seguir no futuro – se é que escolherão um caminho específico. Se continuarem se dando bem em terrenos múltiplos como aconteceu aqui nesta estreia, o futuro é de glórias – dentro dos limites a que a cena nacional é submetida.

Avaliação: 4/5.



Por: Marcos Gonçalves 

Formada no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, o Steelgods apresenta um futuro distópico onde a religião tomou conta do poder executivo, legislativo e judiciário. Tudo representado em composições riquissiams de puro Heavy Metal. Vamos conferir o trabalho!

“The March” abre o álbum com soldados marchando nos encaminhando para a guerra e logo chega “The Dream”, onde é contada a origem do tema principal do álbum. Pesada, vai crescendo até ganhar um tom de Power Metal, com a voz aguda do vocalista Nelson Bonito conduzindo muito bem a faixa, que conta com um ótimo refrão. “In The Abyss” tem um tom mais sombrio, com as duas guitarras casando o riff principal com maestria. Algumas mudanças de andamento a fazem ter um pé no Metal Progressivo. Prepare-se ainda para um solo magnífico de guitarra.

Agora vamos para “Mandragora”, mais agressiva, aplica alguns efeitos na voz de Nelson. Uma harmonia do teclado embeleza a faixa. Ainda tem o solo mais uma vez incrível. Um piano introduz “Farewell Song”, uma belíssima balada com um tom melancólico. Um violão conduz a faixa rica em detalhes, com harmonias de vozes muito bem encaixadas, um teclado que também mantém o tom mais dramático. Ótima música. “Glove Of God” é uma passagem para outra bela composição, “Ballet Of The Blinds” conta com orquestrações que harmonizam os versos, antes de o refrão chegar com grandeza. A ponte muda o andamento para um tom mais melódico e sombrio encerrando com um clima ótimo.

“Five Springs” tem violões conduzindo o início, que logo ganha um peso épico e riff´s muito bem construídos. Mantém um tom dramático com corais de fundo e um refrão pegajoso. Outro solo de guitarra incrível aparece, o melhor do álbum sem dúvidas. A ponte ganha velocidade com um riff matador e a bateria destruindo tudo, no bom sentido, é claro. “Mad Words” é outra passagem que introduz “The Thief”, uma composição dramática que se inicia conduzida pelo piano e um violino de fundo, lindíssima. Ela mantem um tom agradável, com guitarras tímidas em sua maior parte. Seu refrão é muito bom e conta com ótimos vocais de apoio. Ao seu final, um bom solo de guitarra encerra a faixa nos encaminhando para o final.

A encarregada de fechar o álbum é “Suicide Salvation”. Épica, com orquestrações lindas e com um clima de vitória. Tem o andamento cadenciado e vai crescendo em sua execução, um solo com muito feeling é apresentado e a voz de Nelson conduz com perfeição a proposta cantando com o coração.
Toda a história de “Olitizack” foi escrita pelo baixista da banda, Fabrício Castilho, e é contada de forma magnífica. Ainda conta com um livro do mesmo nome que ajuda a entender todo o conceito.

A produção é fantástica e deixa tudo muito claro na audição, com volumes dos instrumentos e voz nivelados, fazendo tudo soar bastante agradável. Performances matadoras de todos os membros, muito profissionais que sabem o que fazer com seus instrumentos. Você encontra epicidade, drama, tensão e satisfação em forma de música, algo que poucas bandas conseguem transmitir. Altamente recomendado não só para quem gosta de uma boa audição, mas principalmente para aqueles que sentem a música. 



O álbum de estreia da banda de Heavy/Power Metal Steelgods, intitulado “Olitizack”, impressiona pela qualidade das composições, seu som direto e produção acima da média. Steelgods é formada por Nelson Bonito (vocal), Diego Correa (guitarra), Elton Silvarum (guitarra), Fabrício Castilho (baixo), Saulo Carvalho (bateria) e Matheus Lisboa (teclado).

O conceito do álbum gira em torno do personagem que protagoniza a história distópica que também é retratada num livro lançado juntamente com a versão física do álbum. Tanto na arte do CD quanto no livro, o criador das ilustrações e de toda a temática foi o baixista Fabrício Castilho, que acabou trazendo mais qualidade ao material por estar diretamente ligado a todo conceito criado.

Mas e o som? Ah, isso dá gosto de ouvir. O som da banda passa longe do básico, apesar de um ouvido mais desatento deixar passar batido alguns detalhes. Eles não se limitam a criar linhas simples, incorporando elementos mais góticos em determinados momentos, algo de influências orientais e trazem muita influência do metal sinfônico com elementos medievais. “In the Abyss” e “Mandagora” são bons exemplos dessa variedade de elementos utilizados.

O álbum como um todo é muito bem executado e traz belos destaques, principalmente para os apreciadores do Power Metal. Escute "The Dream" e "Five Springs" e tire suas provas. Destaco também as que têm grandes influências do som mais medieval, sendo "Farewell Song", "Ballet of the Blinds" e "The Thief".

“Olitizack” é um belo álbum de estreia e abre caminho para que o Steelgods possa ganhar todo destaque que merece no cenário nacional. Escute o álbum e se prepare para se surpreender.



Por: Thiago Prata

Há ao menos dois pontos quo merecem ser citados a respeito da estreia do Steelgods. 0 primeiro e com relação à história do grupo, a banda do Vale do Paraíba, no interior paulista, nasceu em meados da década de 90 e sobreviveu (ou renasceu) as várias agruras da estrada até atingir o sonho de lançar seu debute. O outro e sobre o conteúdo musical encontrado em Olitizack: o Steelgods transita entre o heavy metal a lá Manowar e a simbiose com o power no estilo HammerFall, mas não soando como uma mera derivação. Longe disso, o grupo formado por Nelson Bonito (vocal), Diego Correa e Elton Silvarum (guitarras), Matheus Lisboa (teclado), Fabrício Castilho (baixo) e Saulo Carvalho (bateria) desenvolveu sua própria marca em 11 faixas que compõem uma história distópica que envolve religião e guerra, embaladas em um produto pará-la de caprichado, com direito a um livro ilustrado com 76 páginas. Aqueles que curtem esse tipo de som vão se deleitar com as já candidatas a hinos The Dream e In the Abyssf com seus tons épicos, a balada Farewell e a poderosa Ballet ofthe Blinds.




Por: Vinny Almeida 

Antes de eu começar essa indicação, gostaria de exaltar uma coisa que vejo muitos ainda com certo receio (e errôneo) sobre o quanto as bandas brasileiras possuem qualidade.

A quantidade de nomes que já passaram por aqui (e ainda irão passar) não é brincadeira, tento mostrar muitos nomes durante esses quase 7 anos que lançamos matérias e vejo que tem surtido efeito na maioria das vezes, mas a qualidade imposta por essas variadas bandas de muitos gêneros dentro do Rock/Metal precisa de uma atenção maior pois estão cada vez mais nos dando orgulho, então caso você ainda não tenha considerado apoiar o nosso cenário nacional, reveja um pouco o que o mercado oferece e tente abrir a mente pois temos conteúdo de sobra.

A banda Steelgods conheci felizmente através de um contato direto, vindo do músico/baixista Fabrício Castilho, apresentam uma mescla muito boa de Power/Heavy Metal com boas doses de outros gêneros mais enérgicos, aliando letras bem legais em seus materiais conceituais de ótima qualidade.

O álbum em questão leva o nome de "Olitizack", sendo um épico transformado em 11 faixas que caminham muito bem pelo terreno das mais variadas nuances do melodico, sem deixar o peso necessário dos riffs e a "cozinha" muito bem executada.

O conceito gira em torno de uma religião que acaba por tomar conta de tudo, seja o lado executivo, judiciário, tendo então uma narrativa de um mundo distópico bem interessante ao redor de suas faixas bem executadas, dando um clima muito legal a cada audição, como uma boa história que não podemos parar de ler (aliás, existe um livro com o mesmo nome sobre os temas aqui abordados), e tudo isso capitaneado na mente de Fabrício.

Sonoramente falando, a banda possui qualidade acima da média em execução, apresentam variadas melodias cativantes, os vocais para mim estão em um nível absurdo de precisão e feeling (aliás, poucos tem esse domínio), as guitarras soam lindamente em conjunto da "cozinha" eficiente que aplicam, momentos épicos, e digo que facilmente poderiam ser rotulados como uma banda Prog/Power Metal pois a essência de alguns lugares estão bem evidentes no gênero, mas o legal é justamente mesclar.

É difícil para mim recomendar uma faixa apenas, tudo está tão alinhado e preciso que você deve imaginar essa obra num todo, não apenas por partes, mas de toda forma indico o single "The Dream", sendo uma ótima porta de entrada
(O agudo próximo dos 2 minutos e meio remeteram a mim ao saudoso e icônico Andre Matos).


No geral, um ótimo álbum, produção excelente, canções de fácil assimilação, refrões bem legais, conceitos inteligentes, história e desenvolvimento interessantes... o que falta para esses caras estourarem?a sua ajuda compartilhando!!!

Ouça sem moderação!













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